Uma pele livre de pelos, bolinhas e lisa como a de um bebê. A promessa que antes era restrita aos tratamentos de depilação com laser, começou a se popularizar também na fotodepilação – conhecida popularmente como uma versão mais “light” do que o método tradicional.
Se você quer ficar mais bonita e sexy para seu parceiro, ambos irão fazer a diferença estética na pele.
A diferença entre fotodepilação e a laser
A diferença básica entre os dois métodos está na luz utilizada no tratamento. Na depilação feita por meio do laser, a ponteira do equipamento é focada na região a ser tratada. A luz é direcionada à célula germinativa (responsável pelo crescimento do pelo) e destrói a sua função. Ou seja, para que o pelo possa voltar, o organismo da pessoa terá que desenvolver uma nova célula que a produza novamente.
Como o ciclo dessa renovação dura em média dez anos, o tratamento é vendido no mercado como “definitivo”, porém estando sujeito a manutenções depois de quatro anos, segundo Dr. Mônica Aribi, membro da Sociedade Brasileira do Laser.
– Nunca podemos taxar um tratamento como definitivo, porque sempre há o risco de volta. No entanto, o laser destrói a cápsula da célula germinativa, o que impede o seu crescimento. Os casos onde o paciente sofre de um transtorno hormonal, o que contribui para volta dos pelos, estão fora.
Segundo a médica, o laser é mais indicado para pacientes com pelos mais grossos e que desejam acabar de vez com o problema. Ela explica que a fotodepilação pode ser usada como uma “complemento” do tratamento já realizado, no caso de pacientes que fizeram o laser, mas o pelo voltou em pequena quantidade.
Outra situação é para as pessoas que desejam diminuir a quantidade ou os intervalos da depilação, como é o caso de Fernando Fukai, que sentiu uma redução de 50% nos pelos do rosto após quatro sessões de fotodepilação. Ele era adepto do gilete para fazer a barba e procurou o método para diminuir a quantidade de depilações no rosto.
– Na primeira sessão eu fiquei bastante impressionado. O procedimento foi muito rápido, uma coisa de dez minutos. Na segunda e na terceira sessão o resultado já foi mais sutil e só dá para perceber a diferença por foto. Ainda faço a barba, mas com mais facilidade e sem me machucar. Para mim, valeu a pena.
Mesmo para quem não pretende “exterminar” de vez os pelos, a manutenção é recomendada na fotodepilação a cada oito meses. O motivo é que a Luz Intensa Pulsada, usada no tratamento, apenas debilita o pelo, mas ele pode regenerar a célula germinativa e, como dito, voltar a crescer.
Segundo Roberta Almeida, gerente de marketing da rede D’ pil, a luz pulsada pega a formação do pelo, uma espécie de poro, o que torna obrigatória a depilação com gilete da região a ser tratada antes da primeira sessão. O paciente pode observar o resultado do tratamento pelo tempo que o pelo demora a crescer.
– O ideal é sempre ter passado uma lâmina antes do tratamento. Depois, é só um disparo na região e pronto. O que acontece é que em alguns casos a pele pode ficar ressecada, mas aí é só usar uma loção hidratante na região que melhora. Assim como o laser, só é permitida uma sessão por mês.
Para ajudar você a escolher o método mais eficaz, o R7 listou algumas semelhanças e diferenças entre a depilação a laser e a feita por luz pulsada. Agora é só você pesar os prós e contras de cada uma delas e escolher o melhor a que se encaixa no seu bolso e no espelho.
Afinal, faltam somente três meses para o verão e a hora é agora – já que ambos recomendam férias do sol. Se quiser participar de um sorteio no Instagram, nos siga nas redes sociais.